15 de fevereiro de 2013

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Imagine louis tomlinson cap 1

Nobody's perfect (ninguém é perfeito)


  your face is like a melody, it won't leave my head.

-[seu nome] pegou seu remédio? -Jorge disse fechando sua última mala.
-Sim pai, está na mala. Ai pai eu nem acredito que vou pra cidade do amor. -[seu nome] disse como uma adolescente mimada e logo fez uma careta ao notar que aquela entoação não era muito normal pra ela.
-Filha a cidade do amor é Paris. -Jorge disse num tom óbvio e achando graça da troca que a filha havia feito.
-Tudo igual. -[seu nome] deu de ombros e pôs sua mala no chão.
-Pegou o senhor Pofh? -Jorge questionou olhando a garota.
-Eu nunca o esqueceria. -[seu nome] disse dando leves batidas na sua mala.
-Tudo pronto?
-Tudinho. -[seu nome] disse animada e depois notou que a expressão usada era fútil demais. Será que essa viagem estava afetando seus neurônios?
-Então vamos?
-Sim. -[seu nome] respondeu com um sorriso bem entusiasmado.
Jorge chamou um taxi e foram direto pro aeroporto. [seu nome] estava nervosa, pois, ela não tem muitos amigos pela sua personalidade um tanto peculiar. Ela sentia medo das pessoas não gostarem dela, mas era um medo que precisava ser enfrentado.

-Filha? –Jorge chamou a garota que estava concentrada em sua playlist heavy metal.
-Oi pai. –Respondeu desligando seu celular.
-Olha na janela. –Jorge disse com um sorriso singelo preso nos lábios. [seu nome] virou o rosto pra pequena janela do avião e viu pedacinhos de terra em baixo das nuvens. -Bem vinda a Londres. -Ela sorriu. Sua nova vida lhe trarias várias lembranças, com certeza traria.

-Pai olha quanta gente e são todos iguais brancos e magros e parecem estar doentes de tão pálidos. –Jorge riu da análise da filha, [seu nome] realmente não tinha um filtro de palavras.
-Pois é. –Ele respondeu somente.
-Vem vamos logo eu quero conhecer meu quarto novo. –[seu nome] disse apressada e Jorge a acompanhou até o ponto de taxi.
-Espero que você goste dele. –Sr Romary disse a filha e notou os olhos da garota brilharem.
-Tenho certeza que vou. –Ela sentia como se tudo aquilo fosse um sonho, um sonho bom. -E chega de jogar conversa fora vamos logo! –Jorge riu notando que o temperamento difícil da filha tinha voltado.

Era umas daquelas típicas casas inglesas de madeira com um gramado na frente e com um pequeno cercado de madeira. Uma vizinhança aparentemente calma, exceto algumas crianças que jogavam rugby no quintal. -Pai é linda! –[seu nome] disse invadindo o gramado e parando em frente a pequena varanda.
-Gostou? –Jorge perguntou um pouco receoso, pois, sabia como era difícil agradar a mocinha que estava ao seu lado. [seu nome] olhou pra ele sorrindo.
-Tá brincando? Essa casa é maravilhosa! Se for tão linda por dentro quanto for por fora eu amei. –Amei? [seu nome] Romary realmente usou o termo amei? Balançou a cabeça de um lado para o outro afastando aqueles termos patéticos e fúteis.
-Vem. –Jorge abriu a porta, encarou a garota que não deixava de jeito nenhum o sorriso lhe fugir os lábios. -Pé direito. –[seu nome] colocou as malas no chão, estendeu a mão pro seu pai, ajeitaram os pés. - 1, 2, 3! –Jorge abriu a porta num solavanco e os dois pisaram no pequeno tapete que ficava na porta da sala. –[seu nome] abriu os olhos e encarou a sala toda em um tom de verde, se ela não estivesse enganada era verde musgo, uma de suas cores preferidas.
-Ela é perfeita! –A garota disse maravilhada.
-Vai ver seu quarto. Segunda porta a direita. –[seu nome] foi até o corredor viu uma porta branca com uma moldura diferente das outras, abriu e deparou- se com seu quarto, melhor do que ela imaginava. Ele era azul marinho quase preto, Jorge no início achou uma ideia ruim, mas sabia que a filha não ia desistir. Haviam umas estrelas pintadas com tinta neon no teto, para dar uma simulação de céu, exatamente como ela queria, os móveis eram todos brancos e simples, [seu nome] nunca fora fã de coisas coloridas demais, nem quando criança. - gostou? -Jorge parou na porta.
-Pai eu... é incrível. –[seu nome] não tinha palavras para dizer o quanto havia gostado. Correu até Sr. Romary e o abraçou. -Obrigado. Mas só falta uma coisa. –[seu nome] sorriu e jorge já sabia do que ela estava falando.
-Não acredito que você vai estragar a pintura com aqueles pôsteres. –Ele disse derrotado.
-Vou sim. –[seu nome] sorriu e foi direto abrir sua pasta. 
-Não, não e não. –Ele disse e [seu nome] o olhou confusa.  Agora você vai tomar um banho depois você vê esses pôsteres.
-Tá bem. –[seu nome] bufou e fechou a porta. -Jorge foi pra cozinha ver o que teria que comprar. Enquanto isso seu nome tomava banho. - prontinha, limpinha e cheirosa. –[seu nome] disse a si mesma e foi pra cozinha, debruçou-se sobro a bancada e observou o pai apagar a chama do fogão. -Pai tem o que pra janta?
-O de sempre. Arroz, feijão, bife e salada. –[seu nome] rolou os olhos quase mecanicamente e encarou o pai com uma expressão decepcionada.
-Eu pensei que quando a gente mudasse de pais íamos mudar de cardápio, ainda mais em Londres, não vamos tomar chá da tarde? Não vamos nos viciar em cappuccino? Não vamos almoçar hambúrguer e batata frita? Por que viemos pra cá afinal?! –[seu nome] disse irritada e numa tentativa em vão de convencer o pai.
-Nada disso, eu não quero que você fique comendo essas besteiras o tempo todo. –Sr. Romary respondeu convicto.
-Tá pai. –[seu nome] desistiu de questionar, fez um prato pra ela e foi comer.

5 dias depois

-Acorda filha. –Jorge a chamava na porta do quarto e logo ela abriu os olhos.
-Que foi pai? –Ela disse com a voz pesada e com uma ponta de raiva, odiava ser acordada.
-Esqueceu que você ganhou uma bolsa escolar, se mudou pra Londres e hoje tem aula? –Sr. Romary disse num tom obvio e [seu nome] arregalou os olhos. Não planeja chagar atrasada no seu primeiro dia de aula.
-Ai meu deus eu esqueci. -[seu nome] levantou correndo e indo pro banheiro irritada. Tomou um banho saiu do banheiro já arrumada.
-Vamos eu vou te levar. –Jorge disse pegando as chaves e indo junto com [seu nome] até o Mitsubishi Lancer que Sr. Romary tinha comprado no segundo dia de estadia em Londres. Jorge dirigiu até a escola se [seu nome] não ficava tão longe de casa, mas não importava, era uma das melhores escolas de ensino médio da Inglaterra e isso já bastava. -Boa aula querida. –Jorge disse quando estacionou em ao portão preto de ferro. Ela ficou olhando o movimento de pessoas entrando e saindo do prédio de coloração vinho que a partir de hoje seria a sua escola.
-Tchau pai. –Ela disse deixando de pensar em milhares de coisas ruins que poderiam acontecer no seu primeiro dia de aula e saiu do carro, respirou fundo e foi em direção ao portão, até o momento ela passava despercebida entre os outros, melhor assim. Não havia nada de muito diferente na escola só que eles não usavam uniforme. Pegou uma chave que estava em bolso, presumia que era do seu armário armário. Nela havia a numeração dezessete o número da sorte de [seu nome]. -Já comecei bem. -Pensou. Entrou no prédio e subiu uma escadaria que ficava no final do corredor, ela tinha quase certeza que se perderia, mas não custava nada tentar achar seu armário sozinha.
O armário estava todo empoeirado, parecia que não usavam ou limpavam ele há anos, mas não se importou muito. Haviam alguns livros didáticos lá e um papel com os horários das aulas Romary pegou o papel e pendurou a mochila no gancho do armário se encostou na parede para lê-lo.
-Maravilha, literatura logo no primeiro tempo. –Disse entediada. Pegou seu livro um caderno e seu estojo.
-Oi Lua você mudou de armário? woooool como seu cabelo cresceu tão rápido? Nossa nunca tinha te visto com ele preso. -Uma garota branca de cabelos negros e olhos verdes tagarelava bem perto de [seu nome]. Pera ai ela tá de salto? que usa salto na escola? [seu nome] tinha acabado de constatar que essa garota tinha problemas mentais.
-Falou comigo? –[seu nome] perguntou incrédula, talvez essa garota fosse uma alucinação.
-Claro né Luana! –A garota insistia e já tinha começado a bater o pé no assoalho de madeira e o barulho de seus saltos brancos estavam ecoando na cabeça de [seu nome]. Será que isso é um teste ou um tipo de trote para novatos? [seu nome] se perguntava.
-Desculpe, mas eu não conheço nenhuma Luana. -Disse tentando ser educada, mas a garota em sua frente era teimosa.
-Amiga você tá bem? –Ela disse, Romary respirou fundo e seu maxilar estava rígido. Ela nunca teve paciência.
-Eu não sou sua amiga eu nem te conheço! -Disse perdendo o resto da paciência que ainda restava.
-Luana você tá bem sou eu Carla sua amiga dês da quarta série? e por que tá gritando comigo? –A imitação barata de Katy Perry parecia confusa agora.
-Eu não sou essa Luana criatura! Eu nunca falei com uma Luana na minha vida. E o porquê não te interessa! -Fechei o armário bruscamente e saiu dali irritada, mas tinha certeza que aquela garota estava no seu encalço. [seu nome] andava rápido e nem percebeu quando esbarrou em alguém fazendo suas coisas caírem todas no chão. E pelo que havia percebido era uma garota, pois, usava uma sapatilha rosa com glitter. Qual era o problema das garotas dessa escola, será que ela tinha entrado na casinha da Barbie Malibu? -Me desculpe eu não te vi. -Disse pegando o último livro do chão.
-Não tem problema isso acontece. -A dona das sapatilhas disse e [seu nome] se levantou para pedir desculpa decentemente -Meu deus do céu.  Quem.... É …você? -Ela disse apavorada, acho que era a mesma expressão que [seu nome] tinha.
-Quem é você?! –[seu nome] disse alto e atraiu a atenção de algumas pessoas.
-Eu perguntei primeiro. –A garota disse afinando a voz, Romary saiu dali correndo entrou no banheiro e encarou o espelho. Meu deus o que estava acontecendo? ela definitivamente estava retirando tudo que tinha dito sobre começar o dia bem. Primeiro vem uma Paty nojenta dizendo que ela era uma tal de Luana, depois ela esbarra numa cópia cor de rosa sua. Molhou o rosto, de repente eram alucinações. Pegou o papel viu qual aula teria e foi pra sala indicada.
-Bom dia Luana. -Um garoto bem bonito por sinal, que vestia uma jaqueta do time de futebol disse ao [seu nome] entrar na sala. Ela sentia vontade de torcer o pescoço dele, mas se controlou. Foi pra última cadeira da fileira do canto, pegou sua toca e a colocou para não ter mais gente chamando ela de Luana. Abaixou a cabeça, logo a Paty que se denominava Carla e a sua cópia cor de rosa entraram na sala. –Welcome to hell Romary. -sussurrei pra mim mesma.
-Chamada alunos... –O professor de estatura média disse fazendo os burburinhos quietarem. -Carla, Caroline, Harry, Iam, liam, Louis, Luana, Matheus, Niall, Zayn [...] [seu nome].
-Presente. -[seu nome] disse baixo, quase inaudível.
-Está tudo bem senhorita Romary? –o questionamento do professor Lion fez com que quase todos da classe olhassem pra ela. Droga. Ela pensou.
-Está sim. -Ele deu de ombros e continuou à aula.

-Ei. -Uma garota loira e extremamente branca chamou.
-Tá falando comigo? –[seu nome] perguntou baixo.
-Sim eu sou a Bianca. E você tá bem? –Ela parecia interessada no estado mental de [seu nome] e ela jurava que se tivesse um divã ali não resistiria em botar tudo que estava acontecendo para fora, mas ela nunca foi de expor sua vida, muito menos pra primeira britânica que se aproximasse com um sorriso terno.
-Estou ótima, por que? –[seu nome] disse mecanicamente.
-Bom raramente faz sol aqui em Londres e você está todo agasalhada, com touca jaqueta. Isso não é muito normal. –[seu nome] deu graças ao céu que ela não tinha percebido.
-Bom, se eu tirar a touca eu vou me aborrecer e eu não tô afim de ficar aborrecida de novo. –Romary disse fria e sem mantes o contato visual com a garota. Bianca rolou os olhos e resolveu perguntar o que ela realmente queria.
-Não entendi...Mas você sabe a resposta da última questão?
-Eu sei sim. Toma. –[seu nome] disse entregando o caderno a loira.
-Pronto. -Ela me devolveu o caderno. -Obrigado. –Sorriu brevemente.
-Eu ia fazer uma pergunta totalmente estúpida agora, mas é melhor eu não fazer. –[seu nome] riu e negou com a cabeça.
-Pode fazer. –Bianca incentivou curiosa.
-Eu ia perguntar se você anda de skate, mas isso é obvio! -Ela tinha um skate preto em baixo de mesa, e no boné dela estava escrito skate. –achei que eu não fosse tão idiota assim. –pensou -Então você anda aonde? –[seu nome] deu continuidade ao assunto.
-Em qualquer lugar onde tiver uma superfície plana eu tô lá com meu skate. –Bianca disse.
-Eu acho muito legal, mas sou totalmente desastrada. –[seu nome] disse rindo de si mesma e de alguma lembranças.
-É fácil eu te ensino. –A loira disse tentando ser mais simpática possível.
-Muito obrigado, mas eu dispenso. Meu joelho nunca mais foi o mesmo, depois que eu fui tentar andar nisso. –Bianca gargalhou e o professor olhou em direção as duas com cara de poucos amigos.
-Okay então, você é daqui? –Bianca perguntou e fechou seu caderno.
-Brasil.
-Legal, mudança brusca. Trocar uns dos verões mais quentes por um dos mais frios. Você ´´e radical garota. –Bianca disse e deu um leve empurrão em Romary que fez a garota gargalhar por alguns segundos.
-E você? –[seu nome] perguntou ainda rindo.
-Sou daqui mesmo. –Bianca disse e olhou seu relógio de pulso e o som do sinal alcançou os ouvidos das duas.
-Dispensados alunos. –Sr. Lion disse, mas [seu nome] preferiu esperar todos saírem da sala primeiro. Bianca acompanhou [seu nome] até em casa, mas aquela de agasalhos estava incomodando-a.
-Tá, eu não aguento mais ver você com essa touca, olha em volta é verão, não tem bonecos de neve nas e nem músicas natalinas nos carros. –[Seu nome] bufou, era notável que aquilo estava sendo muito desconfortável. Ela puxou a touca e tirou o moletom. –Luana? –Bianca parecia incrédula.
-Até você?! –[seu nome] começou a andar irritada deixando Bianca pra trás.
-Luana é você mesmo? Se for algum tipo de brincadeira...
-Não! Sou eu a [seu nome]! Poxa por que tudo mundo fica me chamando desse nome? –Ela virou e encarou Bianca que ainda estava pasma.
-Meu Deus! Você é idêntica e ela, eu nunca vi pessoas tão parecidas em toda a minha vida. –A loira disse como se a garota em sua frente fosse algum alienígena.
-Acho que eu vou fazer uma plástica. –Romary disse recuperando a paciência. –Podemos mudar de assunto?
-Tudo bem... Mas você tem que admitir. Vocês são idênticas. –[seu nome] fuzilou a loira com os olhos, e a mesma levantou os braços em rendição.


-É ai que se coloca a mochila? –Jorge disse ao chegar na sala e ver a filha esparramada no sofá e a mochila jogada no chão.
-Tá pai, já vou tirar. –[seu nome] murmurou e Jorge se sentou na poltrona ao lado do sofá.
-Como foi a aula? –Ele perguntou e a filha bufou.
-Totalmente estressante.
-Por que filha o que aconteceu? –Jorge parecia interessado.
-Ai pai, primeiro ficaram perguntado se eu era uma tal de Luana, e depois eu esbarrei numa menina idêntica a mim, só que toda cor-de-rosa. Meu dia foi um caos, e eu pensava que 17 era um número da sorte. Ah e a única coisa que me alegrou é que por incrível que pereça eu conheci uma menina o nome dela é Bianca. A única que parece me entender naquele inferno.
-Idêntica a você? Luana? –Sr. Romary foi atingido de surpresa com aquelas informações. -Só pode ser brincadeira. -Ele disse baixo tirando os óculos de leitura e massageando as têmporas.
-O que? pai você está doido? –[seu nome] encarava o pai com uma expressão um tanto confusa.
-Não, nada. –Ele disfarçou com um sorriso simbólico, mas foi o suficiente pra [seu nome] acreditar que não estava acontecendo nada.
-Tá, vou subir pra tomar banho. -Foi pro banheiro e Jorge continuou a pensar na possibilidade do que ela estava falando ser verdade ou coincidência. Sua cabeça estava fervendo, seus neurônios fritando e teria certeza que o sono não lhe chegaria esta noite.

3 comentários:

  1. Adorei o primeiro capítulo! Ficou muito bom!
    Posta mais um hoje, eu tô mega curiosa!
    Beijos <3

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  2. Votações abertas até o dia 01 de março!! vote! > imaginesonhedirectioner.blogspot.com < esta na barra lateral!

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ai dentro existe um mundo de possibilidades, só basta imaginar...