1 de setembro de 2014

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Fanfic Harry Styles cap 22




-Por que a gente não pode ir na minha moto? -(Seu nome) pergunta a Harry pela terceira vez.

-Porque nós vamos no meu carro. -Harry respondeu calmo. Pegou suas chaves e abriu a porta. (Seu nome) o encarou emburra, mas finalmente cedeu. Ela pegou sua bolsa e foi em direção a porta. Harry suspirou aliviado por ter conseguido convence-la pelo menos uma vez. Ele saiu logo atrás da menina e foram em direção a garagem. Ela se apoiou na moto e observou Harry tirar o carro. Ele buzinou e ela entendeu eu como se ja estivesse na hora de entrar. Ela olhou a Hornet seu painel estava com uma leve camada de neve. Deslisou os dedos pelo estofado. Ela realmente tinha muito apego por aquela moto.

-Você pelo menos pode me dizer aonde nós vamos? -A menina perguntou impaciente após ter entrado. Harry tirou os olhos do volante e a encarou. Ele abriu a boca, mas hesitou. -Harry? -Ela havia percebido que ele não estava normal parecia com medo.

-Vou te mostrar um lugar que eu gosto muito. -As palavras finalmente saíram da boca dele. Ela respirou aliviada por não ser uma notícia ruim. -Espero que goste. -Ele disse, agora com a voz mais calma e relaxada. (Seu nome) fitava os olhos dele com um sorriso singelo ela parecia gostar do que estava vendo.
-Tenho certeza que vou. -Ela disse convicta e ele mostrou um belo sorriso e voltou o olhar pro volante. 

Trocou a marcha, pisou no acelerador e o carro começou a andar, Harry ligou o para-brisas para afastar a camada de neve que estava atrapalhando atrapalhando e os dois seguiram.

Seu nome on

Aquele era realmente o dia mais frio que já passei em Londres, neve não cessava e a temperatura estava mais baixa toda vez que eu olhava a meteorologia.

-Quer que eu aumente amor? -Harry perguntou se referindo ao aquecedor depois de perceber o quanto eu esfregava minhas mãos.

-Não. To bem. -Disse tentando passar tranquilidade a Harry. -Estamos saindo de Londres né? -Perguntei, pois, estávamos a um bom tempo dentro do carro.

-Não. Estamos quase chagando. -Harry disse concentrado na estrada. Nossas respirações estavam pesadas devido ao frio excessivo. Eu particularmente estava bastante entediada, não havia absolutamente nada pra fazer a não ser esperar. Até que senti meu celular vibrar dentro da minha bolsa. Peguei o mesmo e vi que era uma chamada de Luana.

-Alô Luana?

-Oi ( seu apelido), desculpa tá incomodando, mas é que eu perdi minhas chaves e não to podendo entrar em casa. Posso ir ai na casa do Harry pegar as chaves com você?

-Como assim perdeu? A do carro também?

-Não, a do carro tá aqui. Você sabe que eu deixo em um chaveiro separado.

-Ata. Poxa Lua você até poderia ir lá, mas é que eu não to na casa do Harry, ele tá me levando pra conhecer um lugar que ele ainda não me disse o nome e as chaves... Porra cadê as minhas chaves? Lua?

-Oi

-Eu deixei minhas chaves na casa do Harry passa lá que o Louis te entrega.

-Tabom, obrigadooo! Beijos te amo!

-Beijos!

Desliguei o celular o guardei novamente na bolsa, analisei as pontas dos meus dedos e estavam bastante roxas, tentei aquece-las no bolso do meu sobretudo, mas foi em vão.

-Por que você sempre tem que falar português com a Luana? -Harry disse tirando minha concentração do botão da minha blusa de malha que estava um pouco frouxo. Sorri a principio, pois, ele detestava quando eu começava a falar português. Eu também não entendia o motivo, talvez fosse para eu não me esquecer da minha verdadeira casa, mas isso não vem ao caso.

-Será por que nós somos brasileiras? -Ironizei a frase soltando um riso abafado.

-Mas é agoniante, porquê vocês podem estar planejando coisas horríveis como voltar pro Brasil. -Ele disse e sua insegurança era notável.

-Não seja bobo Harry. -Disse passando a mão por seus cabelos e senti sua respiração mais calma. -Eu não pretendo voltar pra lá.

-Ótimo. Porque detesto ficar pensando nessas coisas. -Ele disse.

-Você nem deveria ficar pensando nisso. -Disse e soltei os cabelos dele depois que vi uma pequena vila de casas de madeira se aproximar. Senti o carro diminuir a velocidade e dobrar a primeira esquina. -Chegamos? -Perguntei ainda observando a arquitetura rústica daquele lugar. Harry se manteve quieto e parou o carro em frente a um chalé verde escuro.

-Chegamos. -Ele disse tirando a chave da ignição e abrindo a porta. Fiz o mesmo e parei ao seu lado que estava olhando serenamente o belo chale. A neve que antes era constante havia cessado. Pelo menos naquela região. 

-Você pode me dizer onde estamos? -Perguntei calma e com o tom de voz um pouco baixo, mas foi o suficiente pra ele ouvir.

-Antes vamos entrar. Aqui está muito frio. -Ele disse, entrelaçou nossos dedos e abriu o pequeno portão branco.

-É um belo chalé... -Disse analisando o interior enquanto Harry trancava a porta. -Aconchegante.

-Era do meu avô. Ele morava aqui antes... -Harry hesitou. -Antes de partir.

-Harry, não precisa falar disso. -Disse me sentando ao lado dele no sofá marrom.

-Tá tudo bem. -Ele fungou. -Então, eu sempre vinha pra cá. Era muito divertido brincar nessa vila e eu gosto muito daqui. Queria que você conhecesse. -Ele disse bem perto do meu rosto, quase encostando a ponta do nariz no meu e por fim. Selou meus lábios. -Te amo. -Ele disse bem baixo. Quase inaudível. -Sorri na mesma hora, e soltei o ar em forma de suspiro.

-Eu também. -Disse e ele novamente acabou com os milímetros que nos separavam me beijando só que intensamente.